Estava no clarão. Bem no meio dele. Depois dos primeiros quilómetros pela estrada nova, ainda numa zona plana, eu tinha começado a subida. Uns minutos apenas e de repente a sensação que agora continuava, a da entrada com o carro no meio do clarão que antes tinha visto sempre bem à minha frente. O gigante que de longe me parecia compacto e adormecido, ali, já nos primeiros montes da serra, revelava-se muito diferente. (…)
. Excerto de «Uma Noite com o Fogo», pág. 15
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(Foto de Rui André, Verão de 2003)
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